O avanço da tecnologia no futebol
Existem enormes diferenças entre o uniforme usado pelos jogadores hoje em dia e o que era usado antigamente. Só de olhar é possível perceber que o material usado, por exemplo, 80 anos atrás é muito mais pesado do que o atual.
No início, os atletas usavam camisas de manga longa e gola polo, calções longos até o joelho. Tudo era feito com 100% de algodão, resultando em mais peso para os jogadores. Naquela época, a camisa da Seleção pesava, em média, 350 gramas. Praticamente o dobro das de hoje, que pesam 188 gramas.
O responsável por isso é o material usado atualmente na fabricação das camisas, o poliéster. Com isso, os craques atuais vestem materiais mais resistentes, capazes de absorver e secar o suor com rapidez.
A tecnologia melhorou também as chuteiras. Na década de 30, os jogadores corriam 90 minutos com botinas que chegavam a ter 550 gramas cada. No total, mais de um quilo. Fora o material, que não era nem um pouco confortável: madeira e couro.
“Os cravos eram de madeira. Depois passam a ser material muito duro para fixar o contato com o solo. E nessa interação com a grama, uma grande evolução chegando nas chuteiras de hoje que são bastante confortáveis, seguras”, explica o professor da Unicamp Sérgio Augusto Cunha.
Além da segurança dos atletas, as chuteiras de hoje também buscam o design, com cores vibrantes e a leveza. Cada par pesa, em média, 350 gramas. “Hoje essas chuteiras são feitas sob medida com grande aparato científico. São análises biomecânicas que são feitas em grandes laboratórios no mundo inteiro para dar maior segurança e conforto ao atleta”, completa o professor.
Se as chuteiras e camisas passaram por grandes transformações, o que dizer das bolas? Já foram costuradas a mão e chegavam a pesar mais de um quilo. Mas, assim como nos outros itens, tudo mudou. Hoje, a bola tem no máximo 450 gramas.
Se as chuteiras e camisas passaram por grandes transformações, o que dizer das bolas? Já foram costuradas a mão e chegavam a pesar mais de um quilo. Mas, assim como nos outros itens, tudo mudou. Hoje, a bola tem no máximo 450 gramas.
“Elas passaram de bolas de couro para bolas construídas com plástico, com materiais sintéticos, menor número de gomos. Os gomos passaram a ser fixados termicamente ao invés de serem costurados. Isso alterou tamanho, peso, pressão”, fala a doutoranda em bolas de futebol Juliana Exel Santana.
Para 2014 chega a Brazuca, nome dado à bola que vai rolar nos campos da Copa do Mundo. “A Brazuca tá sendo motivo de bastante curiosidade dos estudiosos. Ela continua tendo as ranhuras na superfície, tem um número menor ainda de gomos, também ligados termicamente um ao outro. Vamos ver qual vai ser o desempenho de todo mundo dessa bola na Copa. Garanto que vão ter bastante surpresa", diz Juliana.
Para 2014 chega a Brazuca, nome dado à bola que vai rolar nos campos da Copa do Mundo. “A Brazuca tá sendo motivo de bastante curiosidade dos estudiosos. Ela continua tendo as ranhuras na superfície, tem um número menor ainda de gomos, também ligados termicamente um ao outro. Vamos ver qual vai ser o desempenho de todo mundo dessa bola na Copa. Garanto que vão ter bastante surpresa", diz Juliana.
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